segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Biomaterial português promete "rejuvenescer" a coluna

Hidrogel recupera discos intervertebrais lesados

Um novo biomaterial desenvolvido por investigadores portugueses pode devolver qualidade de vida a milhões de pessoas em todo mundo que sofrem de uma das causas mais comuns de dores nas costas, o desgaste dos discos intervertebrais (espécie de “amortecedores” entre as vértebras da coluna que distribuem as cargas e estão constantemente sobre pressão).

    Embora já haja formas de reduzir os problemas provocados pelo desgaste destas estruturas, como fisioterapia, utilização de anti-inflamatórios, intervenções cirúrgicas para remoção do disco danificado ou fusão de vértebras, não há nenhum tratamento com uma abordagem regenerativa, como a que é proposta num trabalho científico do grupo 3B's (Biomateriais, Biodegradáveis ​​e Biomiméticos-, da Universidade do Minho).

         “O nosso biomaterial é focado na regeneração do núcleo polposo” e pode ser “introduzido no disco através de uma cirurgia”, revelou  Miguel Oliveira, um dos investigadores envolvidos neste trabalho, cujos resultados foram publicados no “Journal of Tissue Engineering and Regenerative Medicine”.

Este biomaterial é um hidrogel formado a partir dos heteropolissacarídeos expelidos pela bactéria Pseudomonas elodea. Modificou-se o polissacarídeo para ser injetado no disco e ajudar à sua regeneração. Com o tempo, o biomaterial vai sendo biodegradado e substituído pelas células que existem no núcleo, além disso, pode ser combinado com células dos pacientes, ajudando-as a produzir a matriz do tecido.

A partir da mimetização da estrutura de um disco normal e com objetivo de aliviar dores, eliminar lesões e reformar a parte degenerada, Miguel Oliveira declarou que conseguiu desenvolver o hidrogel com propriedades mecânicas e fisicoquímicas iguais ao disco invertebrado humano. Além disso, a performance biológica do material é inovadora.

Atualmente ainda estão sendo feitos ensaios em animais, daqui a três ou quatro anos serão feitos em humanos e até agora, o material tem-se demonstrado eficaz, o que torna possível sua utilização no futuro.


Referência Bibliografica:
Disponível em : < http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49587&op=all > Acesso em: 21 nov.


Nanotecnologia gera biomaterial que imita tecidos humanos

Um novo biomaterial projetado para reparar tecidos humanos danificados não enruga quando é esticado.
A invenção, que é mais um fruto da nanotecnologia, representa um avanço significativo na engenharia de tecidosporque o novo material imita melhor as propriedades do tecido humano natural.
Segundo o professor Shaochen Chen, da Universidade da Califórnia (EUA), um dos criadores do biomaterial, a expectativa é que ele possa ser usado para reparar paredes danificadas do coração, vasos sanguíneos e, principalmente, a pele.
Biofabricação
O tecido artificial foi criado usando uma técnica de biofabricação que usa luz, espelhos controlados com precisão e um sistema de projeção de computador.
O programa de computador controla os espelhos para que a luz atinja com precisão uma solução de células e polímeros, criando estruturas tridimensionais com padrões bem definidos e com o formato desejado.
Embora a equipe de Chen esteja focada na criação de materiais biológicos, ele afirma que a tecnologia de fabricação poderá ser usada para fabricar muitos outros tipos de materiais, incluindo peças de metal usadas em aviões e veículos espaciais, por exemplo.
Camadas de tecido
O formato é essencial para determinar a propriedade mecânica do novo material.
Enquanto a maioria da engenharia de tecidos use estruturas parecidas com as camadas de um andaime, o novo biomaterial lembra mais um favo de mel.
É isso que permite que ele não enrugue, mantendo suas propriedades estruturais independentemente de ser feito com uma ou com várias camadas.
Cada camada tem o dobro da espessura de um fio de cabelo humano, e o número de camadas usadas em um pedaço de tecido depende da espessura do tecido original que os médicos estão tentando reparar.
Uma única camada de espessura não seria suficiente para reparar uma parede do coração ou a pele, por exemplo.


Acesso em: 21 nov.

Vasos sanguíneos são desenvolvidos através de células musculares

Vasos sanguíneos podem ser armazenados até um ano.


Um estudo recentemente publicado na Science Translational Medicine, avança que uma equipe de cientistas do Brody School of Medicine, da East Carolina University, foi bem-sucedido e conseguiu recriar uma veia composta por células do músculo liso das veias originais e que poderiam ser armazenadas até um ano, sendo posteriormente utilizadas em qualquer paciente, sem risco de rejeição.
Durante o seu crescimento, as células constroem seu próprio tecido de colágeno, provocando a ruptura da estrutura original. A equipe usou um detergente para aniquilar as células, permitindo que o tubo de colágeno restante pudesse ser implantado em qualquer pessoa, sem desencadear uma reação imunológica.

Os tubos podem ser armazenados durante 12 meses e segundo testes realizados em animais (babuínos), verificou-se que o fluxo sanguíneo foi retomado normalmente após seis meses.

A possibilidade de armazenamento e de implantá-los em qualquer paciente deixou os cientistas bastante animados. Os investigadores esperam poder começar os testes em seres humanos já no próximo ano.


Referência Bibliografica:
Disponível em : < http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=47285&op=all> Acesso em: 21 nov.

Avanços no comércio de pele: Bioengenheiros estão cultivando tecido artificial para consertar os danos de queimaduras e feridas crônicas

Os Engenheiros biomédicos em ambas as costas norte-americanas já estão firmando com mais eficácia o tratamento médico pensado na ficção do reino Star Trek. Nós temos a capacidade agora de produzir materiais nas quais células da pele humana podem prosperar para serem usadas como enxertos para tratar feridas.
Duas companhias estão avançando no campo. Advanced Tissue Sciences de La Jolla, Calif., e Molecular Geodesics de Cambridge, Mass., está empregando não somente conhecimentos moleculares, biologia celular e bioquímicos, mas também habilidades mais avançadas no design computacional, sistemas de refrigeração exatos e estereolitografia a nível micrometro.
A pele é o maior órgão do corpo, com uma área de superfície que varia de 17 a 20 pés quadrados em adultos. A pele é a primeira defesa do corpo contra doenças causadas por organismos: Previne a desidratação, segura as redes capilares extensas e glândulas sudoríparas, e mantém a temperatura do corpo. É a residência dos nervos que recebem estímulos ao toque, pressão, calor, frio, e dor, e os retransmitem ao sistema nervoso central. A pele acomoda a síntese de vitamina D que é essencial para osso normal e a estrutura do dente.
As células da pele, em todas suas formas, sabem muito bem como regenerar-se e se consertar em muitos casos. Mas com segundo-grau de profundidade (densidades parciais) ou terço-grau (densidades completas) das queimaduras, a capacidade para regeneração do tecido é muito limitada e pode ser destruída completamente. Aproximadamente 5,000 pessoas, por ano, têm danos causados por queimaduras, de acordo com a Associação de Queimadura americana.
Uma ameaça comum à saúde para diabéticos são as úlceras nas solas dos pés que não se curam, uma condição que pode ficar bastante crítica, podendo sofrer amputação. Uma substituição que poderia oferecer um tratamento alternativo teria que imitar um complexo grosso da pele chamado estrato de lucidum, só achado nas palmas e solas. Relatórios avançados de Ciências de Tecido que uns 800,000 diabéticos por ano desenvolvem estas úlceras.
A pele de cadáver humana é atualmente é usada para cobrir temporariamente usado para, mas há desvantagens. Em primeiro lugar tem provisão insuficiente: As estimativas da Cruz Vermelha americana as provisões são um sexto da necessidade, para o total de vítimas de queimaduras, e estão disponíveis nos bancos de tecido da nação. Outras desvantagens incluem a mudança epidermal (requerendo remoção dolorosa e cara e areaplicação) ea possível transmissão de doenças.
Os Engenheiros biomédicos têm atacado o problema durante duas décadas. Eles não adquirem avanços fáceis, mas eles desenvolveram uns meios de tecido de substituição livre da maioria das complicações das peles de cadáveres.

Acesso em: 20 nov.   

Nervo artificial para recuperar movimento das mãos


Um trabalho conjunto de investigadores franceses e brasileiros, apresentado num congresso europeu sobre cirurgia da mão, pode revolucionar o tratamento de pessoas que perderam a capacidade de movimentar este membro.

Trata-se de  um protótipo de um nervo artificial que consiste num material absorvível pelo organismo capaz de regenerar algum nervo que tenha sido rompido. 

Embora a eficácia desta solução ainda não tenha sido testada em pessoas, experiências com ratos mostraram que a recuperação  é funcional do ponto de vista motor e sensitivo, pois o nervo artificial recuperou mais de 90 por cento dos movimentos dos animais testados.
Os cientistas inspiraram-se no nervo humano para construir este artificial.

A nanotecnologia vai ter um papel primordial nesta invenção. O nervo artificial, que apresenta sensivelmente o tamanho de um fósforo, vai conter esferas à nano-escala que absorvem as substâncias necessárias à reparação do nervo humano. 

Os testes clínicos com o nervo artificial começaram em setembro e  envolve  20 centros  de investigação do Brasil , França, Suíça e Estados Unidos.  No total, haverá 400 participantes que indicarão se esta invenção é viável para ser usada em larga escala.

Os investigadores acreditam ainda que esta aplicação biomédica pode, no futuro, ser eficaz na regeneração da pele, de ossos ou de cartilagens.

Referência Bibliografica:
Disponível em : < http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=48380&op=all> Acesso em: 21 nov.